quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Resumo da Ópera.

Sem muito tempo para escrever ou simplesmente destrinchar pormenorizado cada item aqui escolhido. Resumindo: tempo curto para deixar tudo mastigado para você. Por este motivo farei apenas um apanhado de artistas ou coisas que eu acho importante você re-lembrar ou conhecer atráves deste cada vez mais visitado blog.
Dentro da minha pesquisa nos últimos 15 dias, confesso que nada me chamou muita atenção. Fora a Micachu and the Shapes de Londres. Que eu até poderia chamar de anti-banda. Pela velocidade do planeta hoje em dia (não acredito mais que o dia tenha 24 horas) estamos esbarrando talvez em um novo formato: a anti-banda. Claro que isto não vem acontecendo da noite para o dia. Do Kraftwerk até hoje a evolução ou transmutação foi gradual, mas nos tempos atuais nada mais assusta ou choca; nada parece ser mais novidade. Todos entendem que a versatilidade é um mérito. E hoje nada é mais saúdavel...veja como os aparelhos foram ganhando novas funções; agregando novos valores. E a música ou a indústria da música foi a que teve as mais drásticas transformações nos últimos 10 anos. E consequentemente está sendo refletido em tudo que há uma relação direta: músicos / bandas / festivais / selos / produções / instrumentos / dj´s / PÙBLICO...
A Micachu por enquanto ninguém escreveu sobre ela pelas bandas daqui; ainda. Talvez por acharem que é uma brincadeira...falta profissionalismo; soa estranho e mal tocado. Devo confessar que eu adoro isto. Este descompromisso. Muita janela foi aberta assim, com este exercício do desapego do presente; ao contrário de diversas bandas. Na minha opinião a honestidade da Micachu conta mais que a espera de um virtuosismo montado. Ela quebra, mesmo que seja aparentemente, o pedestal que cada artista se envolve na sua curta ou promissora carreira. Quero dizer que quando olho para ela me parece que é alguma pessoa bem comum, uma prima, uma amiga de escola, que está ali se divertindo, tocando sem se preocupar com o que a minha análise pode lhe causar. Se apropriando de objetos comuns, sem marcas, sem grife sem Gibson ou Marshall. Meio homeless. É tipo um liga o Fodas. Mas uuuuum liga "Fodaxx" too Indie. Of course! Como manda o figurino. Mas fofo!



Outra que me chamou atenção foi o pós-rock do Errors; esta é de Glascow(Escócia) , conterrânea do Mogwai. Um Post-Rock instrumental bem arquitetado com um clima menos sombrio que os seus patrícios e com a incorporação de bases e arranjos eletrônicos que fazem do Errors uma banda instrumental Post-Rock quase pista. Se é que é "possiblè".



Resumo da...
Eu escutei o peso instrumental que o reverendo Massari indicou na RS, ou seja, o trio norte-americano de Chicago; Russian Circles. Mas ainda prefiro a minha antiga(1994) banda canadense preferida: Godspeed You Black Emperor! (ou GY!BE). Que ainda dá um banho em todas estas novas bandas instrumentais; a contar pelo Explosion In the Sky, que não deixa por menos mas ainda prefiro o GY!BE. O Godspeed tem mais ou menos 12 músicos competentíssimos em cima do palco e talvez seja a única "mais" política destas atuais; tipo um Fugazi do universo instrumental. Godspeed é respeito Puro na acepção da palavra.



E por lembrar do Canadá. Mais uma maravilhosa banda que me emociona muito quando escuto. E como já escutei esta banda na década de 90 em meu antigo disc-man. Tem um disco que é antológico: Music for Egon Schiele. O austríaco Egon Schiele foi aluno e protegido de Klimt e talvez seja o artista que mais tenha feito seu próprio Auto-retrato. Com este nome também neah? Convenhamos!
A banda que me referi acima é Rachel´s. Aconselho toda a obra RAchel´s. Sem exeção!



Para não falar somente de música neste post.
E como ontem eu lembrei do fotográfo cego Slovênio, mas radicado a muitos anos em Paris. Estou me referindo a Evgen Bavcar (leia se Bautchar) e suas incríveis fotografias na cidade Luz. E se ainda você não foi ver Ensaio Sobre a Cegueira de Fernando Meirelles(em post passado falei sobre este filme), corra por que é um filme que se tem que ver" no cinema. Obrigatório.



Um amigo me pediu que eu postasse sobre o Joshua Allen Harris e suas esculturas nas grades de ar do metrô de NYC. Esta matéria foi feita algusn meses atrás pela New Yorker. Aqui em Bh tem um Lugar que eu conheço que dar para fazer a mesma coisa. Mesmo não tendo Metrô. Se alguém animar de fazer esta "brincadeira" eu tô a disposição. E ainda podemos fazer um filminho bacana.



Anistom/nest_outubro_2008.


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